TER MAIS E MELHORES CUIDADOS DE SAÚDE
Face aos cenários demográficos (população envelhecida) torna-se cada vez mais premente ir adequando os cuidados de saúde no concelho a esta realidade. Pelo menos até que ela possa ser estancada e revertida.
É possível o concelho ter uma população mais saudável através de uma política de comunicação autárquica (câmara e freguesias) orientada para os diferentes perfis de público-alvo (por ex: adolescentes e seniores) que permita potenciar a promoção da saúde e a prevenção da doença, nomeadamente, através da promoção de melhores hábitos alimentares e com ajustamentos ao estilo de vida.
Mas nada é tão premente como a garantia do acesso a cuidados de saúde de proximidade e de qualidade não só na Vila, mas principalmente nas freguesias.
A promoção da saúde e da qualidade de vida de uma população cada vez mais envelhecida não se compadece com visões economicistas ou ideológicas. Temos de ter uma visão dos cuidados de saúde à nossa população a partir de visão integrada, cooperativa e pragmática dos diferentes prestadores de cuidados de saúde no concelho e na região.
Os Figueiroenses não podem continuar a perder o acesso a cuidados de saúde de proximidade que têm perdido. Estamos em pleno século XXI e o que se está a passar é precisamente o contrário do que deveria ser. As extensões de saúde nas freguesias continuam encerradas (Campelo e Bairradas) ou perdem horas de atendimento (Aguda/Arega) e na Vila os horários também foram reduzidos e hoje há menos horas de atendimento do que há anos atrás.
Bem sei que isto não é de agora, mas o que tem vindo a acontecer é que esta realidade não é nos dias de hoje invertida e em alguns casos até piora.
Os poderes autárquicos – câmara e juntas, já não refiro a assembleia municipal por ser nesta matéria mais de retórica, como se tem visto – têm de uma vez por todas de encarar este assunto de frente e reivindicar, de exigir ao governo os cuidados de saúde que a população precisa, que a população quer e que a população não tem, nomeadamente quem vive nas freguesias. A bem de Figueiró. A bem dos Figueiroenses.
O mínimo que se pede aos eleitos locais, a todos eles, é que exijam, que não se calem, que reivindiquem, que não parem até que estas questões sejam definitivamente resolvidas, por que todos ficam mal na fotografia quando têm de ser as populações, como em Aguda, a fazer abaixo assinados para tentar solucionar um problema que a todos estes deveria dizer respeito, mas que por uma ou por outra razão não lhe tem merecido a devida preocupação e atenção
