INVESTIR NA EDUCAÇÃO
Cada vez há menos alunos e as escolas do concelho refletem isso mesmo. Há uns anos atrás deu-se encerramento de escolas primárias um pouco por cada freguesia. Hoje há cada vez menos alunos nos estabelecimentos de ensino do concelho.
O que fazer? Considerar isto uma inevitabilidade, dizer que não é só cá que há redução de alunos, ou reconhecer que há um problema e que é preciso fazer alguma coisa para o resolver ou no mínimo atenuar?
Eu considero que é preciso fazer alguma coisa.
Pode dizer-se que este problema está, entre outros, ligado à demografia, ao envelhecimento da população, à natalidade, às condições e oferta de ensino, à falta de emprego e de perspetivas de futuro que atraiam e fixem população. Pode dizer-se tudo isto, mas ainda assim o assobiar para o lado não me parece uma opção.
São necessárias medidas que incentivem os jovens a estudar no nosso concelho. Desde logo para que não vão estudar para concelhos vizinhos e depois para se possa atrair estudantes ao nosso concelho.:
a. Dotar os aglomerados populacionais do Interior (Figueiró dos Vinhos) nos investimentos públicos em novas tecnologias de informação e comunicação;
b. Aumentar a oferta formativa e adaptá-la às reais necessidades da procura, jovens e empregadores; Evitar o encerramento de escolas, com base em meros critérios numéricos, sem ter em conta a realidade local;
c. Atribuir benefícios fiscais para quem contrate jovens cuja formação tenha sido ministrada em unidades de ensino de concelhos do interior (onde se incluiria Figueiró dos Vinhos);
c. ou incentivar a assinatura de contratos-programa entre as instituições de ensino do concelho, a câmara, instituições e empresas locais e o Governo central, poderão ser algumas das opções. Mas haverá muitas mais.
E, se para isso for preciso bater o pé ao governo central ou a determinados organismos, então que se bata.
