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Figueiró a andar para trás – Nos outros concelhos a dinâmica do mercado imobiliário faz disparar receitas com IMT

 

Olhamos,  vemos e reparamos.

O dinamismo de alguns concelhos nos últimos anos fez disparar as receitas dos municípios com o IMT – Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (antiga sisa), que incide sobre a compra e venda de imóveis.

 

Entre 2013 e 2017, houve Câmaras Municipais no distrito de Leiria que duplicaram as receitas arrecadadas por esta via.

 

Ansião e Batalha foram, os concelhos que em termos percentuais, assinalaram o maior crescimento, com uma subida de 169% e de149%, respectivamente, entre 2013 e 2107.

Os dados constam de um artigo publicado, no dia 10 de maio 2018, no Jornal de Leiria.

 

Figueiró dos Vinhos foi, entre os 14 municípios que facultaram os dados ao Jornal o único que, entre 2013 e 2017, registou uma redução das receitas provenientes do IMT, com uma descida de 6,5%.

 

Mais uma vez o nosso concelho se destaca pela negativa e estes dados mostram bem o imobilismo reinante no nosso concelho e quanto é urgente inverter esta tendência negativa.

 

Infelizmente para Figueiró dos Vinhos este é apenas um exemplo de outros que temos vindo a divulgar e que demonstram claramente a trajetória descendente que desde 2013 o nosso concelho tem vindo a percorrer e que aqui e agora relembramos:

 

# Segundo os últimos dados do INE, o Concelho de Figueiró dos Vinhos está a empobrecer e tem vindo a perder poder de compra, desde 2013, tendo mesmo o poder de compra mais baixo dos concelhos vizinhos de Pedrogão Grande, Castanheira de Pêra, Ansião, Sertã ou Pombal.   Ver AQUI

 

# O estudo que a Bloom Consulting divulgou no passado mês de Março, em termos globais, mostra que Figueiró dos vinhos desceu 44 posições relativamente a 2014. Analisando as categorias Viver, Visitar e Negócios, Figueiró dos Vinhos caiu para o 259º lugar entre 308 Concelhos.  Ver AQUI

 

# A publicação, em Abril último, do Índice de Transparência Municipal no qual a Câmara Municipal tem nota negativa e cai 59 posições, tendo mesmo obtido a pior posição de sempre.   Ver AQUI

 

# O Município de Figueiró dos Vinhos, mais uma vez, ficou para trás nas “Autarquias + Familiarmente Responsáveis” e de fora das melhores práticas das autarquias portuguesas por terem medidas amigas das famílias, como apoios à maternidade e paternidade de conciliação entre trabalho e família, serviços básicos, educação, habitação, transportes, saúde, cultura, desporto e tempo livre e participação social.   Ver AQUI  e AQUI

 

Mais do que sinais de alerta estes são factos indesmentíveis de que o concelho não está bem, de que o concelho não vai bem e que o executivo PS tem de mudar de caminho. Por muitas festas que se façam, por muitos bolos que se distribuam estes são apenas alguns exemplos que desmascaram um discurso cor-de-rosa  de um concelho adiado, que não resiste ao choque da realidade, ao dia a dia dos Figueiroenses e que é sistematicamente desmentido por entidades independentes.

 

Estes dados demonstram, ainda, que o PS trouxe empobrecimento ao Concelho e que estratégia da mera propaganda não resiste ao teste da realidade, não funciona e não se traduz em resultados práticos positivos para a nossa população, que espera e desespera por mais emprego, mais progresso e melhor qualidade de vida.

 

Em face disto há dois caminhos. O do empobrecimento seguido pelo atual executivo PS e um outro, defendido pelo PSD, que dê prioridade ao emprego e ao crescimento económico e seja capaz de corresponder às aspirações e desejos dos Figueiroenses.