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CONSTRUIR UM PRESENTE E UM FUTURO

Construir um presente e um futuro sólidos e credíveis apenas poderá ser feito com a força de todos. Dos mais jovens e dos mais velhos, muitas vezes esquecidos e sobretudo silenciados por quem deles pouco se lembra, a não ser em alturas dos votos.

A grande aposta de Figueiró dos Vinhos terá, nos próximos anos, de ser na afirmação quer das novas gerações, garantindo que estas assumam o seu papel, como verdadeiro motor da tão necessária inversão de rumo do concelho, quer aproveitando o conhecimento das gerações mais velhas e o seu saber de experiência feito.

É tempo, pois, de nos começarmos a preocupar com a qualidade da nossa governação e com as medidas que todos os dias são colocadas em prática que influenciam as vidas de mais novos e mais velhos e que deviam fazer com que estes se revejam mais no seu próprio concelho.

Mais do que nunca, é preciso consolidar-se a ideia de que Figueiró dos Vinhos é um concelho uno e inclusivo, onde até o habitante mais ausente, mas não menos significante tem uma palavra a dizer acerca do que se vai ou não fazendo em prol da sua terra

SEGUIMOS JUNTOS!

quando em setembro de 2021 iniciei aqui no Facebook a minha participação cívica em prol de um concelho melhor – vila e freguesias – referi, logo, que o fazia porque gostava do meu concelho e que não desistia dele.

Paralelamente como Figueiroense que sou, e orgulhoso de o ser, tenho procurado, também, transmitir uma visão de futuro, com propostas, sugestões e soluções para melhorar o concelho, ancoradas no saber de experiência feito, no orgulho do nosso passado e na vivência do nosso presente. São mais de 350 posts com a minha visão do concelho, do que é e do pode vir a ser.

Assumi este desafio, mais ninguém o faz publicamente, como um exercício de cidadania, incentivado e apoiado por muitos e onde todos são bem-vindos. Uns gostam, outros criticam o rumo, mas sou eu com as virtudes que possa ter e os defeitos que não evitei.

Figueiró dos Vinhos – vila e freguesias – é a razão de ser da minha intervenção. Quero sempre mais e melhor. Por isso sou atento ao que de bom e de menos bom acontece por aqui.

Apoiar o que está bem. Chamar a atenção para o que está menos beml, porque só com olhar crítico e reconhecendo as nossas fragilidades, erros e omissões podemos melhorar.

Agradeço profundamente a todos os que leem, comentam e partilham o que escrevo e que, também, contribuem, à sua maneira, com os seus gostos e opiniões assertivas de querer o melhor para Figueiró. E isso também me ajuda a perceber o que pensam, o que querem e a melhorar e enriquecer as propostas que tenho para um concelho melhor e mais desenvolvido.

Termino agradecendo, mais uma vez, a todos e a cada um com a esperança de que continuem a vir aqui, a dar a sua opinião para que possamos ter um concelho melhor, moderno, com mais emprego e oportunidades para todos.

Seguimos juntos para mais um ano.

Obrigado.

O MAL DE QUASE TODOS NÓS

Qual é o tipo de pessoa/político que não tolera críticas ou ideias diferentes? Vejamos:

A uns louva-se a atitude de as aceitar com humildade, que se forem pertinentes, promovem as mudanças necessárias. A outros espanta a arrogância e o azedume com que as recebem dando azo a que se “falem deles” e não “com eles”. 

Perante uma crítica alicerçada em ideias e pensamentos diferentes o mais importante é aceitá-la e vê-la como uma oportunidade de melhoria e de crescimento. Há, no entanto, quem a veja com inveja ou até mesmo como uma ameaça.

Uns entendem a critica e a diversidade de ideias como uma oportunidade para melhorarem e aprofundar visões e entendimentos, separando a emoção da razão tentam entender os motivos da crítica e da diversidade de opinião. Outros levam-na logo para o lado pessoal e sobrevalorizam-na. Veem-na como inimiga, destrutiva e fonte de ataques pessoais e problemas. Mas, mas se vistas com olhos de ver, significam precisamente o contrário.

Hoje em dia, saber comunicar não quer dizer apenas que se fala bem ou que se consegue convencer. Implica, também, ser capaz de acolher e aceitar sugestões, opiniões e ideias diferentes.

Os adeptos do ditado “manda quem pode, obedece quem tem juízo” devem começar a perceber que o líder já não é aquele que sabe tudo, que tem todas as soluções e que dele ninguém pode discordar. Não. O líder é, cada vez mais aquele que deve compreender que não sabe tudo e perceber por que é o outro pensa diferente. É aquele que considera que pode estar errado, que aceita e pondera as várias perspectivas de um mesmo assunto, de forma a tomar a melhor decisão e o melhor caminho.

Apesar disto tudo há, ainda, quem não aceite a diversidade de opiniões por mais que elas sejam realistas, justas e úteis e isso provoca, não raras vezes, arrogância e revolta. E essa reacção estará ligada à dificuldade em aceitar que há outras ideias e outros caminhos melhores. 

Mas, por que será que pensamento critico e ideias diferentes incomodam assim tanto?

Se não se ouve as pessoas, como é que eles próprios podem esperar ser ouvidos?  Como é que se pode melhorar e inovar se não se ouve e acolhe pensamentos e visões diferentes?

Saber ouvir é, pois, um gesto de inteligência e cultura democrática de que se precisa cada vez mais.

No entanto para alguns só esta esta frase fará sentido

“Existe só uma maneira de se evitar as críticas: não fazer nada, não dizer nada e não ser nada” (Aristóteles)

Uma sociedade mais justa

Todos nós sabemos que existem desigualdades e injustiças, e não raras vezes nos deparamos com elas. Mas também devemos saber que é nossa responsabilidade combatê-las.

Acredito que uma sociedade verdadeiramente justa e equitativa é aquela em que todas as pessoas têm as mesmas oportunidades de sucesso e prosperidade. Isso significa que precisamos de trabalhar para garantir que todas as pessoas tenham acesso a recursos e serviços básicos, como a educação, a saúde, o emprego, a habitação, … a cultura.

É necessário combater a desigualdade econômica para assegurar que todos tenham uma vida decente e digna. Isso pode ser alcançado, nomeadamente, por meio de políticas públicas que garantam mais emprego e emprego de qualidade, salários justos e proteção social para os mais vulneráveis e que mais precisam.

Devemos exigir que a governação local e as suas políticas não discriminem ninguém.  Pessoas ou grupos. Precisamos, ainda, de exigir que todas as pessoas sejam tratadas com dignidade e respeito, independentemente de quem são ou de onde vieram.

A construção de uma sociedade mais justa e equitativa não é, pois, apenas responsabilidade de quem governa. É também nossa. Também nós devemos fazer a nossa parte para criar uma cultura de igualdade e respeito para com todos. Podemos começar por fazer isso ao combater os discursos de mesquinhez, de ódio e de discriminação que vamos ouvindo e trabalhar para construir pontes em vez de discriminar e afastar.

Precisamos, ainda, de ter a consciência que a construção de uma sociedade mais justa e equitativa é um trabalho contínuo. Dos poderes públicos – governo, câmaras, juntas, instituições – e nosso enquanto cidadãos responsáveis. Mas este desiderato não é algo que possa ser alcançado da noite para o dia. Devemos, pois, estar comprometidos em fazer a nossa parte todos os dias, para garantir que nossos filhos, a nossa família, os nossos amigos possam crescer e viver num mundo mais justo, mais fraterno, mais tolerante e mais equitativo. Só assim vale a pena.

Obrigado

#josefidalgoavelar      #figueiródosvinhos          

APOIAR AS PESSOAS

A importância de apoiar as pessoas mais vulneráveis e e os que mais precisam é essencial e de maior importância no concelho de Figueiró dos Vinhos.

No nosso concelho, tal como em outros, há muitas pessoas que não têm uma vida fácil. Enfrentam desafios e dificuldades, seja por questões financeiras, de saúde, ou de habitação indigna. Entendo que estas pessoas devem ser lavo de uma atenção redobrada de forma a estender a mão e oferecer ajuda àqueles que mais precisam.

É importante lembrar que estas pessoas podem precisar de ajuda em diferentes áreas, desde a alimentação, ao emprego ou a acesso a cuidados de saúde.  Daí que o poder local, as instituições vocacionadas para o apoio e os cidadãos mais afectivos necessitem de ser sensíveis às aos problemas e necessidades destas pessoas.

Devemos, no entanto, lembrar-nos que nem todas as pessoas que precisam de ajuda estão visíveis ou conhecidas. Há muita dificuldade encoberta. Muitos sofrem em silêncio, sem partilhar as suas dificuldades com outras pessoas. É importante, pois, estar atentos a quem realmente precisa de ajuda.

Apoiar os mais vulneráveis e os que mais precisam não os ajuda apenas a ultrapassar as dificuldades, mas contribui também para criar uma comunidade mais unida e mais solidária onde ninguém fique para trás.  

Todos podemos fazer alguma coisa. Uns certamente mais do que outros. Uns com mais obrigação do que outros, mas todos, se o quisermos fazer, podemos fazer a diferença e criar uma sociedade mais justa e mais igualitária para todos.

Obrigado.

#figueiródosvinhos           #josefidalgoavelar

SERVIR OS CIDADÃOS

Um concelho ou uma freguesia organizada para servir os cidadãos é essencial para garantir que as necessidades e interesses dos munícipes ou dos fregueses  sejam atendidos e resolvidos da melhor forma. Para alcançar esse objetivo, é necessário que o concelho ou a freguesia seja capaz de ouvir e responder às necessidades e preocupações da população e trabalhar em estreita colaboração com associações, grupos locais e outras entidades para garantir que as necessidades e anseios das pessoas sejam atendidas.

Um concelho ou uma freguesia organizados para servir os cidadãos passa, entre outros, por:

Abertura e transparência: é essencial para construir a confiança e a credibilidade dos munícipes ou dos fregueses. Isso significa que as informações sobre as atividades – decisões, deliberações, investimentos, políticas publicas, contratos, adjudicações, etc – do concelho e da freguesia – devem ser facilmente acessíveis ao público e as decisões tomadas devem ser comunicadas a todos de forma rigorosa, publica, clara e transparente.

Cidadania activa: é  fundamental para garantir que se atenda às necessidades e interesses da comunidade no seu todo. Isso significa envolver ativamente os cidadãos na tomada de decisões, ouvir as suas preocupações e sugestões e trabalhar em estreita colaboração com todos para atender às necessidades de todos e de cada um.

Eficiência: devem ser eficientes nos serviços que prestam e que têm ao dispor dos cidadãos. Isso significa processos e procedimentos bem organizados garantindo a utilização dos recursos humanos e financeiros de forma rigorosa e eficiente e os serviços prestados com qualidade e em tempo útil.

Responsabilidade financeira: devem ser responsáveis, ter orçamentos credíveis e reais, com prestação pública de contas e garantindo que os recursos públicos sejam utilizados de forma responsável ao serviço de todos e não só de alguns e do território no seu conjunto.

Liderança forte: Um concelho ou uma freguesia organizados para servir os cidadãos deve ter um presidente competente e uma equipa motivada e comprometida com a melhoria contínua dos serviços prestados à comunidade. Isso significa que os presidentes de câmara ou da freguesia devem ser capazes de trabalhar em estreita colaboração com todas as forças políticas, com todos os cidadãos e estarem abertos a sugestões e críticas e dispostos a corrigir o que estiver errado.

Só assim se conseguirá fazer mais e melhor.

Obrigado.

#figueiródosvinhos           #josefidalgoavelar

VALORIZAR AS DIFERENÇAS

VALORIZAR AS DIFERENÇAS | Cada pessoa é diferente e única e o nosso ponto de vista acerca de um mesmo assunto pode ser diferente do de outra pessoa. E isso não é mau. Antes pelo contrário.

Gostaria até de realçar a importância de valorizarmos a diversidade e as diferenças da nossa vida em sociedade. Vivemos num mundo cada vez mais diverso e, como tal, é importante que aprendamos a apreciar e a valorizar as diferenças entre as pessoas. Seja na maneira de ser, nas opiniões, nas diferenças étnicas, nas culturais, de orientação sexual, ou outras.

Devemos garantir que todos tenham oportunidade de terem as opiniões que entenderem, as mesmas oportunidades e serem tratados sem preconceitos independentemente de quem forem, porque a diversidade é, também, compreender e aceitar as diferenças de cada um e valorizar essas mesmas diferenças.

As diferenças se valorizadas podem enriquecer-nos e tornar-nos mais fortes como sociedade. Valorizar as diferenças permite-nos aprender uns com os outros e conhecer novas perspectivas.

Quando valorizamos as diferenças, estamos a contribuir para a construção de uma sociedade mais inclusiva, respeitada e tolerante. Em suma, gera um ambiente mais saudável e com mais respeito.

É importante lembrar que todos nós somos diferentes em muitos aspectos. Essas diferenças não devem ser motivo de divisão ou discriminação, mas sim de aceitação e de compreensão. Valorizar a diversidade é chave no combate a desigualdades.

Ao valorizarmos as diferenças de cada pessoa construímos pontes em vez de barreiras e demonstramos que todos têm valor e todos são importantes. Independentemente do dinheiro que tenham, de um curso superior ou não, … se novos ou mais velhos. Isto é essencial para a criação de uma sociedade mais justa, inclusiva e harmoniosa.

Valorizar as características, as competências e o talento, únicos em cada pessoa fomenta uma cultura de inclusão baseada no respeito pelas pessoas. E a inclusão estimula a empatia e a compreensão a respeito de características individuais e pontos de vistas distintos que cada um possa ter.

Em resumo gostava de uma sociedade onde a todos lhes fosse dada a devida importância e onde todos pudessem ser respeitados e valorizados pelo que são.

Obrigado.

CUIDADOS CONTINUADOS

CUIDADOS CONTINUADOS   |  refiro-me hoje a um tema que me é caro e porventura a muitos de vós por terem algum familiar ou amigo  que precisa ou tenha precisado de cuidados de saúde diários e constantes para tornar a sua vida o mais normal possível. Estou a referir-me aos Cuidados Continuados.

Cuidados que envolvem equipas multidisciplinares e que têm por objetivo aliviar o sofrimento, melhorar a qualidade de vida dos doentes e promover a sua dignidade no contexto de uma doença crónica avançada.

Daí que o acesso aos Cuidados Continuados seja de extrema importância para muitas famílias que não têm possibilidade de prestar em casa esses Cuidados aos seus idosos, especialmente a quem precisa de cuidados redobrados e enfrenta doenças crônicas e de mobilidade.

Apesar do que tem sido feito torna-se imperativo encontrar mais soluções e mais respostas às necessidades das pessoas, tendo em conta o aumento da população idosa e em situação de dependência. Só quem já passou por isso pode saber com rigor a dificuldade que é em conseguir uma vaga numa unidade com essa valência.

É, pois, cada vez mais necessário garantir mais unidades e mais quartos para que todas as pessoas que precisem de cuidados continuados tenham acesso a eles, independentemente de sua condição financeira ou de seu local de residência.

Que tenham acesso sem que lhes digam, quando mal acabam de entrar numa unidade, que têm de arranjar outro lugar para onde ir, porque a pessoa só lá pode estar x tempo.  Escrevo isto com conhecimento de causa. Tristemente.

Para garantir o acesso aos cuidados continuados é, antes de mais ser sensível ao problema, depois é necessário investir em infraestruturas e equipamentos para que esses cuidados estejam disponíveis a quem necessite sem precisar de andar a mendigar uma vaga para acolher um seu familiar. Paralelamente deve investir-se na formação de profissionais para que possam realizar esses serviços de acordo com as necessidades de cada paciente.

Sem querer ser populista direi que se esbanjam milhões e milhões em coisas perfeitamente dispensáveis que fariam muita falta para construir novas unidades, aumentar o número de quartos, aliviar o sofrimento dos dentes e pagar condignamente a quem lá trabalha.

Finalmente é essencial termos todos a consciência da importância dos Cuidados Continuados para as famílias e para os doentes e sobre a necessidade de garantir que todos tenham acesso a eles.  Muitos de nós só temos a noção da sua importância quando passamos por estes problemas. E eu pecador me confesso.

A inclusão dos Cuidados Continuados na preocupação diária dos responsáveis pela saúde pública e demais entidades, que podem ajudar a aumentar a oferta nesta área, é fundamental para que ninguém seja deixado para trás e tenha o direito a viver com dignidade até o fim da sua vida.

Obrigado

AS VANTAGENS DE UM ORÇAMENTO REALISTA

AS VANTAGENS DE UM ORÇAMENTO REALISTA  | de uma câmara municipal ou de uma junta de freguesia são várias e podem ser divididas em duas categorias: vantagens para a gestão da câmara ou da junta e vantagens para a população.

Vantagens de um orçamento realista para a gestão da câmara ou da junta:

Aumento da credibilidade: Aumento da credibilidade da gestão pública, demonstrando que a – câmara ou a junta de freguesia – está comprometida com o rigor, a transparência e a responsabilidade e que tudo o que se promete é para cumprir.

Melhoria da gestão: Facilita a gestão pública na medida em que há orçamento alinhado com realidade financeira da câmara ou da junta e permite que se priorizem e dotem as ações e as medidas efectivamente necessárias com a verbas indispensáveis para grantir a sua execução.

Redução de riscos:  Reduz os riscos de aplicação de recursos públicos onde eles não são necessários ou prioritários, ao fazer previsões mais precisas das receitas e despesas

Decisões Fundamentadas: Permite à câmara e à junta tomar decisões melhor informadas sobre a distribuição de recursos, investimentos e prioridades estratégicas.

Vantagens de um orçamento realista para a população:

Transparência: Permite que a população avalie melhor as propostas apresentadas pela câmara ou pela junta ao fornecer informações detalhadas e rigorosas acerca do que se pretende realizar e de como se gasta/investe o dinheiro dos contribuintes.

Execução de projetos: Garante a execução de projetos ou ações que são efectivamente para realizar, pois não cria expectativas que não podem ser cumpridas.

Confiança e satisfação: Contribui para a confiança e satisfação da população, pois demonstra que a gestão está comprometida em cumprir o que promete e com a concretização de investimentos e a prestação de serviços de qualidade.

Em suma, um orçamento realista é uma ferramenta essencial para a gestão pública e para a confiança da população em quem governa.

A VALORIZAÇÃO DOS FIGUEIROENSES

A VALORIZAÇÃO DOS FIGUEIROENSES deve assumir uma dimensão crucial no concelho. Desde logo, porque se assume enquanto elemento no combate à exclusão social e à pobreza o princípio da igualdade de oportunidades. Mas também no acesso à qualificação pessoal e profissional.

A valorização dos Figueiroenses terá de obedecer a uma visão transversal, que abranja várias dimensões; da educação á formação, da equidade à igualdade de oportunidade, do falar e do saber ouvir.

Uma das formas de valorizarmos os Figueirenses é ouvi-los. É dar-lhes a importância que merecem e não os tratar como totós, que nada percebem destas coisas publicas e que pouco ou nada poderão opinar acerca do seu futuro colectivo. Constituindo até para alguns uma maçada e um incómodo quando alguém mais expedito ousa pensar nestes assuntos.

Valorizar as pessoas devia até ser algum comum nas nossas vidas, mas muitas vezes não é assim. Ter a tal empatia de que tanto se fala e menos se pratica. É em política que assume particular importância ouvir as pessoas, mas não é não só em época de campanhas eleitorais e da caça ao voto. É todos os dias e em todas as ocasiões. O facto de um político parar para ouvir uma pessoa é para além de nobre um sinal de respeito.

Para se ser um bom ouvinte é preciso tolerância e bom senso, por que todos devem merecer o nosso respeito mesmo que não concordando com o que nos é dito.

Mas não basta ouvir é necessário depois agir em conformidade com o que se ouviu, porque sem esse passo sequencial o que se ouviu criou expetativas e criou confiança que caíram em saco roto. E isso terá consequências se não no imediato … a médio prazo.

O PS/MFI tem feito o contrário disto.

Os Figueiroenses merecem ser mais felizes, porque há soluções melhores para o concelho – Vila e freguesias – mas o PS/MFI não as quer, nem as consegue pôr em prática.

Em suma:

O PS/MFI NÃO TEM FEITO ISTO, MAS SE TIVESSE FEITO SERIA MELHOR.

#figueiródosvinhos#josefidalgoavelar#esperançanumfuturomelhor

NOS ÚLTIMOS ANOS

Nos últimos anos o concelho de Figueiró Vinhos tem sofrido com as opções políticas dos que governam o concelho.

O QUE TEM FEITO O PS/MFI

A falta de acção da câmara e da maioria das juntas de freguesia fez perdurar e agravar muitos dos problemas do concelho – Vila e freguesias – e dos Figueiroenses em geral.

O progresso e desenvolvimento que trouxesse emprego, riqueza, atração e fixação de pessoas tão necessário quanto urgente não existiu. O resultado está à vista: ruas vazias, despovoamento desemprego, fraco poder de compra, envelhecimento da população, escassez de indústrias, comércio reduzido, … acesso deficitário a cuidados de saúde.

Hoje é fácil visitar Figueiró dos Vinhos, mas torna-se cada vez mais difícil viver aqui. O concelho envelheceu e tem perdido habitantes a cada ano que passa. Quem pode, nomeadamente os mais jovens, saem à procura do emprego e de uma vida melhor que aqui não há.

O PS/MFI governa o concelho há 24 anos nos últimos 32 e Figueiró dos Vinhos não sai da cepa torta. Os outros concelhos – ex: Ansião ou a Sertã – conseguiram e nós não.

O QUE EU QUERO PARA O CONCELHO

Acredito que Figueiró dos Vinhos – Vila e freguesias – pode ser melhor. Tem de ser melhor.

Acredito num concelho que garanta a proteção dos mais fracos e vulneráveis. Uma câmara e umas juntas que utilizem os seus recursos com rigor e transparência em prol do desenvolvimento harmonioso do concelho e do bem-estar das suas gentes.

Acredito que é possível viver num concelho que respeite as pessoas e não as engane com propaganda, anúncios e promessas sistematicamente adiadas ou não cumpridas.

O reforço de melhores cuidados de saúde, a promoção da equidade aos mais desfavorecidos e a criação de oportunidades para todos e não só para alguns deve estar na linha da frente das políticas concelhias, câmara e juntas de freguesia.

Os Figueiroenses merecem ser mais felizes, porque há soluções melhores para o concelho – Vila e freguesias – mas o PS/MFI não as quer, nem as consegue pôr em prática.

Em suma:

O PS/MFI TEM FEIITO ASSIM, MAS SE TIVESSE FEITO DE OUTRA FORMA SERIA MELHOR.

#figueiródosvinhos#josefidalgoavelar#esperançanumfuturomelhor

Nota: Digo PS/MFI porque na prática são os mesmos que têm governado o concelho nestes anos, só mudando o nome conforme as conveniências do momento.

OOPS !!!

O Revisor Oficial de Contas apresentou o relatório sobre a situação económico-financeira da câmara relativo aos primeiros 6 meses de 2022 – reunião de câmara do passado dia 14 de setembro.

Se quanto ao Relatório em si não se vislumbra nada de novo, dado que os alertas, preocupações e juízos criticos relativos à gestão camarária não são novos, outra coisa não se pode dizer da apreciação que o MFI faz do documento. A saber:

1. “regista-se que o Relatório elaborado pelo Revisor de Contas é o “menos simpático” dos últimos, que o antecederam”.

Oops!!! Então não é que o MFI reconhece que a gestão camarária piorou desde que se uniu ao PS para gerir o Município!!!

2. “acompanhamos as preocupações e alertas constantes da informação emitida … aguardamos com expetativa o Relatório no final do ano”

O que é bom é meu. O que é mau é vosso. Descolar … descolar … Encenação, naturalmente, para tentar estancar a sangria na cada vez mais reduzida base de apoio devido à fusão/acordo com o PS. Mas o aviso está lá. E a ambição também. E se surgir a oportunidade … é bom lembrar que um puxa-saco puxa tapete com a mesma intensidade.

Em suma: Saia mais um choque de realidade para a mesa da câmara, acompanhado de “avisos” salteados e uma garrafa de Oops! bem fresquinha.

Fonte: Actas câmara municipal https://www.cm-figueirodosvinhos.pt/index.php/atas-de-cm

Somos cada vez menos

SOMOS CADA VEZ MENOS | Olhamos e reparamos que somos cada vez menos no concelho.

Em 2013 o concelho tinha 6.164 eleitores. Em 2017 tinha 5735. Em 2018 tinha 5515. Em 2019 tinha 5455 e em Junho de 2021 tem 5.271. O Concelho de Figueiró dos Vinhos perdeu, desde 2013 para cá,  com a Câmara PS a gerir o concelho, 893 eleitores. Eleitores, porque residentes terão sido outros tantos.

Este é mais um dado que demonstra a realidade em que vive o concelho. Cada vez mais desertificado e sem gente.

Por este andar daqui a alguns anos não há cá ninguém. A Câmara Municipal tem ano após ano falhado o e continua a falhar na fixação e na atracão de população. Os números estão aí, são reais e não mentem.

Somos menos, mas também somos mais velhos porque os mais jovens saem para outros concelhos em procura do emprego que aqui não há.

Ruas desertas. Concelho sem gente.

A importância dos partidos e a intervenção dos cidadãos

 

Os partidos políticos no mundo e nomeadamente em Portugal desempenham um imprescindível papel na construção do Estado de Direito Democrático e na consolidação das nossas liberdades colectivas e individuais. É comum dizer-se que não existe democracia sem partidos políticos.

Os partidos políticos são, portanto, um marco da democracia representativa no nosso país e veículos da própria democracia.

Os partidos têm um conjunto de regras e procedimentos. Os partidos organizam, dão corpo e voz à vontade que os cidadãos têm para a política. Eles são, assim, neste aspecto essenciais e de toda a relevância. Os partidos responsabilizam e são responsabilizados.

Os partidos são, também, instrumentos de transformação social e de formação, agregando forças e vontades, formando lideranças e preparando-as para o exercício do bem comum.

Nos países mais desenvolvidos leva-se muito em consideração o conteúdo programático e a sua matriz ideológica.

Em países subdesenvolvidos impera a personificação do candidato. Isto é a personalização do voto baseado no candidato, sem conteúdo programático ou ideológico, sem o escrutínio do mérito e sem se  aferir da sua condição ética e de irrepreensível honestidade para concorrer a um determinado cargo público.

Sem a ideologia o debate político perde sentido. Ficam os interesses individuais, na maioria das vezes ocultos, em que o mau político carrega consigo uma aparência de humildade fingida recorrendo, muitas das vezes, à vitimização, à demagogia, ao populismo, à insinuação e à mentira.

Os cidadãos, na sua maioria, sabem que os partidos políticos são a ferramenta adequada para o cidadão participar, debater, criticar, reivindicar, defender e propor ações visando o bem comum e o desenvolvimento da sua terra e do seu Concelho. Abertos a todos e a quem se lhes quiser juntar de acordo com as suas preferências e opções de pensamento.

Há, no entanto, quem assim não pense, como há quem diga mal dos partidos e quem se diga, até, desconfortável com a sua existência. Muitas das vezes são agremiações de um ex-qualquer coisa, ressabiado por não lhe terem prestado a vassalagem que julgava merecer.

É preciso perceber, também, que essa ideia que se tenta passar da má imagem dos partidos é originada pela má prática de alguns (parte). Pessoas que pela sua conduta não prestigiam o partido e que tentam apagar os relevantes serviços que os partidos prestaram e prestam a Portugal e ao desenvolvimento das instituições democráticas.

Essa contaminação do todo pela (parte) tende a ser explorada na tentativa infrutífera de desvalorizar os militantes e simpatizantes dos partidos e deixar a percepção de que são organizações dispensáveis à sociedade. Nada de mais errado.

Num quadro repleto de contradições a tentativa de descredibilização dos partidos e da política tenta sobretudo alterar a forma mantendo, no entanto, o seu conteúdo. Partindo da ilusão de que não houve passado e de que agora é que é, despem-se as anteriores cores, arranja-se um novo nome, juntam-se algumas letras em slogans baratos que antes não colhiam, alinhavam-se demagogicamente algumas propostas populistas e no fim todos percebemos que as coisas não são assim tão diferentes. Não é mais do que uma má cópia da lógica partidária, quase sempre no seu pior e protagonizada muitas das vezes por desempregados da politica preteridos pelas suas estruturas partidárias e que procuram vingar-se de contendas internas.

Como escreveu Francisco C. Branco “Em Portugal são os partidos que nos ligam às suas ideias, à forma de criar um pensamento e à solução que têm para um determinado problema. Considero mesmo que sem partidos políticos, Portugal seria uma Republica………..mas das bananas!”