Author Archives: josefidalgoavelar

NOS ÚLTIMOS ANOS

Nos últimos anos o concelho de Figueiró Vinhos tem sofrido com as opções políticas dos que governam o concelho.

O QUE TEM FEITO O PS/MFI

A falta de acção da câmara e da maioria das juntas de freguesia fez perdurar e agravar muitos dos problemas do concelho – Vila e freguesias – e dos Figueiroenses em geral.

O progresso e desenvolvimento que trouxesse emprego, riqueza, atração e fixação de pessoas tão necessário quanto urgente não existiu. O resultado está à vista: ruas vazias, despovoamento desemprego, fraco poder de compra, envelhecimento da população, escassez de indústrias, comércio reduzido, … acesso deficitário a cuidados de saúde.

Hoje é fácil visitar Figueiró dos Vinhos, mas torna-se cada vez mais difícil viver aqui. O concelho envelheceu e tem perdido habitantes a cada ano que passa. Quem pode, nomeadamente os mais jovens, saem à procura do emprego e de uma vida melhor que aqui não há.

O PS/MFI governa o concelho há 24 anos nos últimos 32 e Figueiró dos Vinhos não sai da cepa torta. Os outros concelhos – ex: Ansião ou a Sertã – conseguiram e nós não.

O QUE EU QUERO PARA O CONCELHO

Acredito que Figueiró dos Vinhos – Vila e freguesias – pode ser melhor. Tem de ser melhor.

Acredito num concelho que garanta a proteção dos mais fracos e vulneráveis. Uma câmara e umas juntas que utilizem os seus recursos com rigor e transparência em prol do desenvolvimento harmonioso do concelho e do bem-estar das suas gentes.

Acredito que é possível viver num concelho que respeite as pessoas e não as engane com propaganda, anúncios e promessas sistematicamente adiadas ou não cumpridas.

O reforço de melhores cuidados de saúde, a promoção da equidade aos mais desfavorecidos e a criação de oportunidades para todos e não só para alguns deve estar na linha da frente das políticas concelhias, câmara e juntas de freguesia.

Os Figueiroenses merecem ser mais felizes, porque há soluções melhores para o concelho – Vila e freguesias – mas o PS/MFI não as quer, nem as consegue pôr em prática.

Em suma:

O PS/MFI TEM FEIITO ASSIM, MAS SE TIVESSE FEITO DE OUTRA FORMA SERIA MELHOR.

#figueiródosvinhos#josefidalgoavelar#esperançanumfuturomelhor

Nota: Digo PS/MFI porque na prática são os mesmos que têm governado o concelho nestes anos, só mudando o nome conforme as conveniências do momento.

FIGUEIRÓ DOS VINHOS

FIGUEIRÓ DOS VINHOS É UM CONCELHO com recursos naturais, patrimoniais e ambientais únicos e uma localização geográfica favorável quando comparada com outros municípios.

Mas nada disto tem tido o aproveitamento que merece.

O QUE TEM FEITO O PS/MFI

O PS/MFI governa o concelho há 24 anos nos últimos 32, tem feito muita festa e muito entretém, mas Figueiró dos Vinhos não sai da cepa torta. O resultado está à vista: ruas vazias, despovoamento, desemprego, fraco poder de compra, envelhecimento da população, escassez de indústrias, comércio reduzido, … acesso deficitário a cuidados de saúde.

Os outros concelhos – ex: Ansião, mais litoral e Sertã, mais interior – conseguiram e nós não. Veja-se a diferença para melhor em Ansião e no parque do Camporês com as empresas e empregos que lá estão.

O QUE EU QUERO PARA O CONCELHO

Políticas de valorização do concelho – Vila e freguesias – e das pessoas, assumidas como factores de desenvolvimento económico e social e de afirmação no espaço regional onde nos inserimos.

Uma vida melhor e mais justa para todos e não só para alguns.

Políticas e medidas orientadas para o interesse público e pelo respeito dos compromissos/promessas, complementadas com o dever democrático de prestação de contas.

Políticas e medidas que visem a promoção da qualidade de vida e bem-estar das pessoas, a promoção da igualdade e equidade, a criação de emprego, riqueza e oportunidades para todos e não só para alguns.

Uma gestão – câmara e freguesias – democrática, transparente, inovadora e participada.

Recusa de privilégios pessoais e exigência na isenção,

transparência, trabalho e competência.

Respeito pelos Figueiroenses – Vila e freguesias – e pelas suas justas aspirações e anseios numa vida melhor e mais justa..

Os Figueiroenses merecem ser mais felizes, porque há soluções melhores para o concelho – Vila e freguesias – mas o PS/MFI não as quer, nem as consegue pôr em prática.

Em suma:

O PS/MFI TEM FEIITO ASSIM, MAS SE TIVESSE FEITO DE OUTRA FORMA SERIA MELHOR.

#figueiródosvinhos# josefidalgoavelar#esperançanumfuturomelhor

Nota: Junto PS/MFI porque na prática são os mesmos que têm governado o concelho nestes anos, só muda o nome conforme as conveniências do momento.

OOPS !!!

O Revisor Oficial de Contas apresentou o relatório sobre a situação económico-financeira da câmara relativo aos primeiros 6 meses de 2022 – reunião de câmara do passado dia 14 de setembro.

Se quanto ao Relatório em si não se vislumbra nada de novo, dado que os alertas, preocupações e juízos criticos relativos à gestão camarária não são novos, outra coisa não se pode dizer da apreciação que o MFI faz do documento. A saber:

1. “regista-se que o Relatório elaborado pelo Revisor de Contas é o “menos simpático” dos últimos, que o antecederam”.

Oops!!! Então não é que o MFI reconhece que a gestão camarária piorou desde que se uniu ao PS para gerir o Município!!!

2. “acompanhamos as preocupações e alertas constantes da informação emitida … aguardamos com expetativa o Relatório no final do ano”

O que é bom é meu. O que é mau é vosso. Descolar … descolar … Encenação, naturalmente, para tentar estancar a sangria na cada vez mais reduzida base de apoio devido à fusão/acordo com o PS. Mas o aviso está lá. E a ambição também. E se surgir a oportunidade … é bom lembrar que um puxa-saco puxa tapete com a mesma intensidade.

Em suma: Saia mais um choque de realidade para a mesa da câmara, acompanhado de “avisos” salteados e uma garrafa de Oops! bem fresquinha.

Fonte: Actas câmara municipal https://www.cm-figueirodosvinhos.pt/index.php/atas-de-cm

Somos cada vez menos

SOMOS CADA VEZ MENOS | Olhamos e reparamos que somos cada vez menos no concelho.

Em 2013 o concelho tinha 6.164 eleitores. Em 2017 tinha 5735. Em 2018 tinha 5515. Em 2019 tinha 5455 e em Junho de 2021 tem 5.271. O Concelho de Figueiró dos Vinhos perdeu, desde 2013 para cá,  com a Câmara PS a gerir o concelho, 893 eleitores. Eleitores, porque residentes terão sido outros tantos.

Este é mais um dado que demonstra a realidade em que vive o concelho. Cada vez mais desertificado e sem gente.

Por este andar daqui a alguns anos não há cá ninguém. A Câmara Municipal tem ano após ano falhado o e continua a falhar na fixação e na atracão de população. Os números estão aí, são reais e não mentem.

Somos menos, mas também somos mais velhos porque os mais jovens saem para outros concelhos em procura do emprego que aqui não há.

Ruas desertas. Concelho sem gente.

Figueiró a andar para trás – Nos outros concelhos a dinâmica do mercado imobiliário faz disparar receitas com IMT

 

Olhamos,  vemos e reparamos.

O dinamismo de alguns concelhos nos últimos anos fez disparar as receitas dos municípios com o IMT – Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (antiga sisa), que incide sobre a compra e venda de imóveis.

 

Entre 2013 e 2017, houve Câmaras Municipais no distrito de Leiria que duplicaram as receitas arrecadadas por esta via.

 

Ansião e Batalha foram, os concelhos que em termos percentuais, assinalaram o maior crescimento, com uma subida de 169% e de149%, respectivamente, entre 2013 e 2107.

Os dados constam de um artigo publicado, no dia 10 de maio 2018, no Jornal de Leiria.

 

Figueiró dos Vinhos foi, entre os 14 municípios que facultaram os dados ao Jornal o único que, entre 2013 e 2017, registou uma redução das receitas provenientes do IMT, com uma descida de 6,5%.

 

Mais uma vez o nosso concelho se destaca pela negativa e estes dados mostram bem o imobilismo reinante no nosso concelho e quanto é urgente inverter esta tendência negativa.

 

Infelizmente para Figueiró dos Vinhos este é apenas um exemplo de outros que temos vindo a divulgar e que demonstram claramente a trajetória descendente que desde 2013 o nosso concelho tem vindo a percorrer e que aqui e agora relembramos:

 

# Segundo os últimos dados do INE, o Concelho de Figueiró dos Vinhos está a empobrecer e tem vindo a perder poder de compra, desde 2013, tendo mesmo o poder de compra mais baixo dos concelhos vizinhos de Pedrogão Grande, Castanheira de Pêra, Ansião, Sertã ou Pombal.   Ver AQUI

 

# O estudo que a Bloom Consulting divulgou no passado mês de Março, em termos globais, mostra que Figueiró dos vinhos desceu 44 posições relativamente a 2014. Analisando as categorias Viver, Visitar e Negócios, Figueiró dos Vinhos caiu para o 259º lugar entre 308 Concelhos.  Ver AQUI

 

# A publicação, em Abril último, do Índice de Transparência Municipal no qual a Câmara Municipal tem nota negativa e cai 59 posições, tendo mesmo obtido a pior posição de sempre.   Ver AQUI

 

# O Município de Figueiró dos Vinhos, mais uma vez, ficou para trás nas “Autarquias + Familiarmente Responsáveis” e de fora das melhores práticas das autarquias portuguesas por terem medidas amigas das famílias, como apoios à maternidade e paternidade de conciliação entre trabalho e família, serviços básicos, educação, habitação, transportes, saúde, cultura, desporto e tempo livre e participação social.   Ver AQUI  e AQUI

 

Mais do que sinais de alerta estes são factos indesmentíveis de que o concelho não está bem, de que o concelho não vai bem e que o executivo PS tem de mudar de caminho. Por muitas festas que se façam, por muitos bolos que se distribuam estes são apenas alguns exemplos que desmascaram um discurso cor-de-rosa  de um concelho adiado, que não resiste ao choque da realidade, ao dia a dia dos Figueiroenses e que é sistematicamente desmentido por entidades independentes.

 

Estes dados demonstram, ainda, que o PS trouxe empobrecimento ao Concelho e que estratégia da mera propaganda não resiste ao teste da realidade, não funciona e não se traduz em resultados práticos positivos para a nossa população, que espera e desespera por mais emprego, mais progresso e melhor qualidade de vida.

 

Em face disto há dois caminhos. O do empobrecimento seguido pelo atual executivo PS e um outro, defendido pelo PSD, que dê prioridade ao emprego e ao crescimento económico e seja capaz de corresponder às aspirações e desejos dos Figueiroenses.

 

 

 

Uma efeméride triste

 

Comemora-se hoje quatro anos desde que o Sr. Joaquim Mendes enviou uma carta ao Presidente da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos (até hoje sem resposta) a solicitar a atribuição de um nome e respetivo número de polícia à rua onde mora, alegando constrangimentos e prejuízos na correspondência que lhe era  endereçada por parte de algumas empresas como a EDP ou a PT.

Enquanto Vereador eleito pelo PSD na Câmara Municipal levei esta questão por diversas vezes, à reunião de câmara e solicitei, por outras tantas vezes, que esta fosse resolvida. Sem êxito, confesso.

Relativamente à toponímia este assunto foi o único, até à presente data, que foi expressamente abordado nas  reuniões de câmara e exarado em acta,  tendo em conta o lamento e o pedido de um cidadão Figueiroense. Sempre com o mesmo resultado e as desculpas de sempre.

Um ano depois, Em Março de 2015 a autarquia através da proposta de deliberação nº 46/2015 – Atribuição de Topónimos atribui nomes a mais de quatro dezenas de ruas, caminhos, quelhas e travessas um pouco por todo o concelho e pasme-se “esquece-se” desta. Precisamente a única que foi assunto de reunião de câmara por diversas ocasiões.

Coincidências ou talvez não.

Quatro anos depois o Sr Joaquim  vai resistindo e ainda contínua à espera numa rua que vai atraindo mais moradores, fazendo das suas dificuldades e das injustiças para com ele cometidas as nossas causas.

Nunca nos quiseram ouvir porque agora a música é outra mas de falsetes está o país cheio.

Enquanto isso as festas vão enganando os tolos e pode ser que dos muitos bolos ainda tenha sobrado algum para festejar este aniversário na certeza de que na vida dos povos há sempre novos amanhãs.

 

Nota: Lembro o que escrevi neste site em 9 de Agosto de 2016  e que também pode ser visto  AQUI

 

 

Assunto levantado na Reunião de Câmara de 25 de Maio de 2016

 

Na Reunião de Câmara de 13 de Agosto de 2014 referi-me a um assunto que ainda hoje, 25 de maio de 2016, não está resolvido. Passo a citar o que disse na altura e constante da acta:

 

“ …Ainda no uso da palavra  (Vereador José Fidalgo)  questionou o Executivo acerca de uma carta enviada em 14 de Maio á Câmara Municipal pelo Senhor Joaquim Mendes, que até à data não teria tido qualquer resposta por parte da Câmara Municipal e em que o referido Munícipe solicitava a atribuição de um nome à rua onde mora, conhecida por Vale de Figueiró, e respetivo número de polícia. ……………………………………………………………

 

—————- Disse que hoje em dia com as novas exigências de entidades como a EDP a PT e os Bancos aquando da formalização de contractos de fornecimento de serviços estes exigem n.º de porta e do código postal. Completo o que não tem. Como se calcula esta situação têm causado muitos constrangimentos ao Sr. Joaquim Mendes que gostaria de ver resolvidos o mais breve possível. Urge pois dar uma solução a este problema———-

 

O Senhor Presidente da Câmara Municipal Jorge Abreu, em relação à Toponímia, informou o Senhor Vereador que a Comissão Técnica está a trabalhar, reconhecendo ser um trabalho moroso, que vai passar por uma reorganização inicialmente pela vila e posteriormente pelas freguesias. … Relativamente à falta de resposta ao Senhor Joaquim Mendes irão proceder em conformidade.” ——————-“fim de citação.

 

Um ano depois, na Reunião de Câmara de 27 Maio 2015, aquando da proposta de deliberação nº 46/2015 – Atribuição de Topónimos, que atribuía nomes a mais de quatro dezenas de ruas, caminhos, quelhas e travessas um pouco por todo o concelho, voltei a colocar a questão e passo a citar a acta:

 

“O Senhor Vereador José Fidalgo disse que lamenta que quase um ano depois esta situação ainda não está resolvida e não constar das propostas agora apresentadas. Disse, ainda, esperar que o caso não demore ainda mais um ano a solucionar mas que seja resolvido o mais breve possível de forma a ser presente a uma próxima reunião, dado o evidente transtorno que toda esta situação tem para o Senhor Joaquim Mendes”, fim de citação. …………….

 

Mais uma vez a resolução do problema foi remetido, pela maioria PS do executivo, para data posterior.

 

Hoje, 25 de Maio de 2016, dois anos depois, voltei a levantar o problema pois ainda nada foi feito. O problema mantem-se, agravado agora, com novos moradores que entretanto se fixaram naquela rua. Para não variar a resposta obtida da maioria PS do Executivo foi a mesma.

Parece-me incompreensível esta situação pois este é o único caso que surgiu da reclamação de um Munícipe, que foi à Reunião de Câmara e é precisamente aquele que, passado todo este tempo, continua por resolver e a causar problemas escusados a quem lá vive. Lamentável.

 

Requalificação da envolvente do campo de futebol

 

A simples arte de caminhar é uma atividade desde sempre do ser humano.

Figueiró dos Vinhos, a exemplo de outros Municípios deveria preocupar-se cada vez mais, com a acessibilidade garantida a todos os cidadãos com necessidades especiais (cadeiras de rodas) e com mobilidade reduzida (canadianas, bengalas), as crianças, os idosos, os carrinhos de bebé, etc.

 

Vem isto a propósito da requalificação da envolvente do campo de futebol. Em 2016, enquanto Vereador na Câmara Municipal defendi que toda essa área deveria ser requalificada, até ao Restaurante Figueiras e deste aí até à rotunda /entrada da vila  (Av. Heróis do Ultramar).

Defendi a requalificação de toda a área com a introdução de um passeio/ciclovia que permitisse caminhadas e não só, porque são muitos os Figueiroenses que poderiam usufruir deste espaço renovado. Ver AQUI

 

Obra que deveria requalificar toda a recta, da Rotunda até ao Rest. Figueiras e deste até ao Bairro de São joão

 

A vila ficava mais bonita, os peões caminhavam em segurança e os muitos Figueiroenses que fazem caminhadas, principalmente ao final do dia, agradeciam.

A Câmara PS assim não quis e optou por requalificar apenas uma parte, a do campo de futebol.

Dessa parte falamos, hoje, de duas opções que, salvo melhor opinião, não se entendem.

Uns vão dizer que está tudo muito bem. Outros, por ventura, concordarão comigo.

Para aqueles servis, dotados de instinto canino prontos a atacar ao menor sinal do dono, que não sendo exclusivos do “habitat” Figueiroense estão impregnados de um “lambebotismo” útil ao regime que se faz notar quando alguma bota dá sinal de querer ser lambida, sempre direi que esta é uma obra interessante, que apoio e que valoriza a Vila e o concelho.

 

Não obstante, olhamos, vemos e reparamos.

Passeio.

Por definição, um passeio, é uma superfície da via pública que ladeia a faixa de rodagem e que se destina à circulação de peões.

Quando se faz um passeio deve ter-se em consideração os vários tipos de peões (pessoas)  que irão utilizar esse passeio para caminhar ou, simplesmente, passear. Se grande parte das pessoas o pode fazer livremente, muitas há que têm dificultar em andar e se movimentar.

Um passeio deve ser, por isso, adequado a todas as pessoas. Um passeio adequado é aquele que garante o caminho livre, em segurança e é confortável para todos os que o utilizam.

Um passeio adequado é, também, aquele que garante a todos, sem excepção, a liberdade de caminhar e passear pelo passeio e não deparar de frente com postes de candeeiros, árvores, canteiros e outros que lhe impeçam ou dificultem a passagem.

Ora o que se está a fazer na requalificação da envolvente do campo de futebol, uma obra que custa 757.068,41€, é, salvo melhor opinião, incompreensível.

O que lá está:

 

Para os que só vêem os bonecos as fotografias que se seguem foram tiradas no dia 23 de Abril de 2018

Os passeios inadequados e os locais inacessíveis prejudicam a circulação das pessoas, principalmente daquelas com dificuldade de locomoção. O principal objetivo do passeio deveria ser o de facilitar a circulação dos peões e proporcionar-lhes segurança e comodidade e não o contrário.

Por isso, é de grande importância que os passeios tenham superfície regular, contínua, firme e antiderrapante e sejam executados sem mudanças abruptas de nível ou inclinações.

A Câmara Municipal deveria seguir um projeto claro de acessibilidade para proporcionar a todos os Figueiroenses não só uma melhor qualidade de vida, mas uma Vila mais bonita e com um acesso seguro aos espaços urbanos, de forma a contribuir para melhorar a paisagem e a socialização dos espaços públicos.

Se um passeio é adequado e acessível a uma pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, poderemos afirmar, com segurança, que qualquer cidadão conseguirá usufruir desse espaço. Assim como está, apenas os mais ágeis podem usufruir destes passeios.

 

Árvore com (caldeira)

São vários os problemas que lhes estão associados, nomeadamente a incorreta localização, (no meio do passeio) a falta de grelha ou ainda a danificação de pavimento envolvente quando árvore está muito junto à berma, muitas vezes pelo crescimento abrupto da própria árvore e raízes que se ramificam pelos passeios. Sendo as árvores elementos fundamentais na qualidade do espaço, as mesmas não devem constituir um problema. A falta de proteção das suas caldeiras, pode originar frequentes acidentes com quem ali passa, uma vez que sem a referida proteção, se constituem como buracos/desníveis que são autênticas armadilhas.

Seria melhor que as caldeiras tivessem uma grelha para evitar eventuais acidentes e permitir uma circulação mais desimpedida.

 

Exemplo:

 

Candeeiros de iluminação pública.

 

Os candeeiros de iluminação pública, sendo fundamentais na qualidade do espaço público assumem-se aqui como elementos condicionadores da circulação pedonal. De facto, encontram-se localizados no centro do passeio interrompendo um percurso que deveria ser acessível e cómodo.

Daí que as árvores e os candeeiros deveriam ser sempre que possível, e ali há espaço para isso, ser colocados em corredores de infraestruturas, de forma a facilitar a utilização do passeio.

 

Exemplo A

 

Exemplo B de candeeiros que não estão no centro do passeio

 

Os postes com os candeeiros deveriam, salvo melhor opinião, ser colocados fora do canal de circulação pedonal e não no meio como estão agora. (fotos abaixo)

 

Passeios estreitos

Independentemente de cumprirem ou não as dimensões exigias por lei, numa obra nova penso que não há necessidade de se construírem passeios que não sirvam as pessoas e a sua principal função, caminhar e passear. Passeios que se tornam ainda mais estreitos com árvores e candeeiros inseridos no centro desses mesmos passeios.

Assim, o que temos são passeios estreitos, que não proporcionam devido às árvores e postes dos candeeiros a livre circulação de pessoas. Não permitem, ainda em alguns espaços, o cruzamento entre duas pessoas, impedem em alguns sítios a passagem de outras e dificultam a sua utilização por pessoas que transportem objetos volumosos, ou que se desloquem com a ajuda de cadeira de rodas, muletas ou andarilhos.

Independentemente do que se possa vir a fazer – em complemento – na parte de dentro e junto a este passei, levar as pessoas a fazer slalom ou dificultar – a quem tenha menos mobilidade –  o usufruto daquele espaço por todos não me parece uma boa opção. Mas …

 

 

Passeio confortável e acessível

O material de revestimento dos pavimentos deve ser estável, durável, firme e contínuo de forma a acentuar os pressupostos de segurança e conforto. Será este o caso !?

 

Para além do “problema” do passeio junto à estrada, há ainda uma outra situação que se prende com um outro passeio desta vez no parque de  Skate.

O parque de Skate construído pela Junta de Freguesia tem por objetivo despertar os jovens para a prática desportiva, promover estilos de vida saudáveis e proporcionar-lhes a oportunidade de experimentarem outras modalidades, ditas radicais, como o skate, os patins em linha ou a bicicleta BMX.

Acontece que agora o parque de Skate foi atravessado por um passeio. A manter-se o espaço inicial (dimensões) do parque quem por ali passar está sujeito a apanhar em cima com um praticante. Enfim …

 

 

Independentemente do que se venha ou não a fazer ali, há certamente aspectos a melhorar.  A ver vamos…

 

 

 

 

 

Câmara Municipal dá trambolhão no Ranking Nacional de Transparência 2017

 

 

O Índice de Transparência Municipal (ITM) permite ao cidadão e ao decisor aferir o grau de transparência do seu município.

A Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos cai no ranking de 2017, ontem divulgado, 59 posições relativamente a 2016, ano em que ocupava a posição 118.

 

Figueiró dos Vinhos ocupa no Ranking Nacional de Transparência 2017 a posição Nº.177 entre as 308 Câmaras Municipais. Significa isto que Figueiró dos Vinhos é portanto o 131º Município menos transparente no acesso à informação pública, na relação com os Figueiroenses, na contratação pública, entre outros critérios de avaliação do referido estudo técnico.

 

O Índice de Transparência da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos é de 46,56% em 100 pontos percentuais possíveis, ou seja, a Câmara tem nota negativa neste exame de avaliação de Transparência Nacional.

 

Na Revista da Câmara Municipal “EM FOCO”,  nº 6, (imagem abaixo) o executivo municipal vangloriava-se de que em três anos tinha subido 53 posições. Constata-se, agora, que em apenas um ano a Câmara Municipal deu um trambolhão de 59 posições. Para além de perder todos as posições que tinha subido, perdeu mais 6 e ainda conseguiu a proeza de obter a pior posição desde que o Ranking foi publicado, pela primeira vez em 2013. É obra!

 

Revista da Câmara Municipal “EM FOCO” , nº 6 , pg. 20 e 21

 

Não se pode deixar de lamentar este trambolhão e a má posição da Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos neste Ranking Nacional que mede o IMT, revelando-se a 131ª Câmara menos transparente do País.

 

Este trambolhão de 59 posições em apenas num ano, mostra que o caminho escolhido por quem governa o concelho é errado e com claro prejuízo para a imagem do concelho e para a relação entre a autarquia e os Figueiroenses.

 

Infelizmente este não é o único estudo em que Figueiró dos Vinhos cai e está mal.

No estudo que a Bloom Consulting divulgou no passado mês de Março,  em termos globais, e  analisando as categorias Viver, Visitar e Negócios, Figueiró dos Vinhos desceu 44 lugares relativamente a 2014 e um relativamente a 2017 e ocupa, agora, o 259º lugar entre 308 Concelhos. Ver AQUI e AQUI

 

Também os últimos dados revelados pelo INE – Instituto Nacional de Estatística relativamente ao poder de compra são muito penalizadores para o nosso Concelho ao revelar que Figueiró dos Vinhos tem vindo a perder poder de compra quando comparado com o ano de 2013, sendo mesmo o mais baixo dos concelhos vizinhos de Pedrogão Grande, Castanheira de Pêra, Ansião, Sertã ou Pombal. Ver AQUI

 

 

Nota: O Índice de Transparência Municipal (ITM) foi criado para se tornar uma ferramenta de capacitação dos cidadãos, promovendo um maior envolvimento na vida autárquica e uma melhoria da qualidade da democracia local. Desenvolvido pela Transparência e Integridade, Associação Cívica (TIAC) e os seus parceiros, o ITM é publicado desde 2013. Ver AQUI

 

A publicação de um ranking de municípios tem por objetivo criar pressão social e incentivos para as autoridades locais melhorarem as suas ferramentas de comunicação e interação com os cidadãos, com vista a uma governação mais aberta, responsável e participativa.

 

Relatando anualmente o grau de informação que o Poder Local disponibiliza a todos os cidadãos, o ITM avalia, para nós, o seu nível de transparência: “Faculdade de tornar públicos todos os atos do governo e dos seus representantes para providenciar a sociedade civil com informação relevante de forma completa, atempada, e de fácil acesso (i.e. online).” Ver AQUI

 

 

 

 

 

Figueiró dos Vinhos continua a descer no Ranking 2018 da Bloom Consulting 

Infelizmente é verdade !   Figueiró dos Vinhos continua  a descer no Ranking da Bloom  Consulting.

 

A Bloom Consulting divulgou, ontem, o seu estudo anual dos melhores municípios para viver, fazer negócios e visitar.

 

O Concelho de Figueiró dos Vinhos voltou a descer no Portugal City Brand Ranking/2018 , Municípios Portugueses – cai uma posição e ocupa, agora, o 259º lugar entre 308 Concelhos.

 

No Ranking de 2018,  em termos globais, e  analisando as categorias Viver, Visitar e Negócios, Figueiró dos Vinhos desceu 44 lugares relativamente a 2014 e um relativamente a 2017.

 

A nível dos Municípios da  Região Centro Figueiró dos Vinhos desceu um lugar relativamente a 2017 e 15 lugares em comparação com 2014, ano em que se realizou pela primeira vez este Ranking.

 

O Portugal City Brand Ranking 2018 foi divulgado e trouxe mais uma vez motivo de preocupação para todos os Figueiroenses mostrando, assim que o Concelho de Figueiró dos Vinhos é hoje um concelho cada vez mais adiado face a uma região centro que demonstra uma outra dinâmica, que cresce e se desenvolve.

 

Os parâmetros avaliados demonstram que a estratégia da mera propaganda não resiste ao teste da realidade,  não funciona e não se traduz em resultados práticos positivos para a nossa população, que espera e desespera por mais emprego, mais progresso e melhor qualidade de vida.

Os Figueiroenses Mereciam Melhor.

 

Pode consultar AQUI o documento integral do  Portugal City Brand Ranking 2018  e pesquisar por concelhos AQUI

 

 

 

RANKING 2014

 

 

 

RANKING 2017

 

 

 

RANKING 2018

 

 

 

 

 

 

 

Programa Centro2020. Conheça os projectos aprovados do seu concelho

O Programa Centro2020 aprovou 3470 projetos! Já experimentou saber quantos projetos foram aprovados no seu concelho?

Felicito todas as entidades e empresas com projectos aprovados e que eles possam representar uma mais valia para a recuperação e desenvolvimento do nosso concelho.

Consulte a lista de projetos aprovados pelo Programa Centro 2020 (dados a 31.12.2017), disponível no site do Centro 2020 – http://centro.portugal2020.pt/index.php/projetos-aprovados – que lhe permite agora fazer uma pesquisa por concelho e por áreas de investimento.

 

 

 

 

 

 

 

 

Restaurante do Viveiro das Trutas em Campelo encerrou

O Restaurante do Viveiro das Trutas em Campelo fechou.  Lamento o facto e agradeço a quem tentou, investiu na sua terra e sonhou com um amanhã melhor.

Na reunião de câmara de 29 de marco de 2017, enquanto vereador, tive e oportunidade de felicitar  a jovem que escolheu a sua terra para investir desejando-lhe os maiores  sucessos alicerçados na vontade e no crer, mas sobretudo na  formação certificada de entidade competente na área da hotelaria que possuía e que  levaria a pensar que tudo seria diferente e para melhor.

Assim não foi e por variadas razões.

Considero que a solução de futuro e viável para o bar / restaurante do Viveiro das Trutas passará sempre por um empenhamento muito forte da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia. Cada um ao seu nível.

A Câmara Municipal proprietária do espaço não deve remeter-se a concessioná-lo e a ficar-se por aqui. Note-se que o Município tem vários espaços distribuídos pelo concelho e não tem uma política definida para isso. Veja-se o Restaurante do Casal São Simão, O Bar do mercado, o Bar da Praia Fluvial de Aldeia Ana de Avis, O Bar da Praia Fluvial das Fragas, O Parque de Campismo, o Bar do jardim Municipal. Cada um entregue aos concessionários e nenhum deles integrado num fio condutor de uma politica de promoção turística e cultural, das freguesias e  do Concelho que deveria ser diferenciadora que dê lugar ao aparecimento de novos destinos e de novos visitantes.

Sou dos que pensam que a Câmara Municipal não tem vocação para gerir estes espaços mas já que os tem, tem de saber o que quer fazer com eles. Se são meros locais comerciais ou se, propriedade da autarquia, podem e devem ser potenciados e integrados numa politica de promoção do concelho.

Entendo que estes espaços devem obedecer, não ao lucro, não a ser mais um, mas a uma política de turismo paisagístico, gastronómico e cultural integrada no concelho e na região e que faça a diferença.

Não basta concessionar um bar/restaurante e depois lavar as mãos. Não. A concessão destes espaços como a do Viveiro das Trutas  deveria inserir-se numa estratégia mais alargada de dinamização da Freguesia de Campelo, como um todo, do concelho e da região.

Estes espaços deveriam ser olhados como espaços de “vida permanente” e não entregues a soluções de recurso e casuísticas como no caso de Campelo.  O espaço deve ser apoiado e acompanhado de forma a ter uma capacidade crescente de atracão e a assumir-se como uma mais-valia turística e económica a que a Quercus não pode ser alheia. 

Neste sentido o espaço deveria ter sido mais cuidado para marcar a diferença e não ser mais um. A decoração e o mobiliário deveriam ter sido integrados no ambiente onde está situado. A ementa deveria ser pensada tendo em conta   a gastronomia local, em paralelo com uma carta de vinhos que com ela dialogasse, o serviço idem. As acessibilidades teriam de ser olhadas de outra forma, tal como as comunicações que são indispensáveis.  Uma boa  divulgação e promoção contribuem para fazer a diferença. A instalação de um terminal multibanco seria conveniente.

A integração bem pensada do Restaurante do Viveiro das Trutas na Freguesia e no Concelho pode contribuir para a criação de emprego, para a dinamização do comércio e servir como parceiro essencial no turismo em territórios envelhecidos, que perdem população todos os anos e que estão económica e socialmente afastados da média nacional.

Sem uma política integrada de dinamização e promoção do concelho quem pretende investir em Figueiró dos Vinhos vê o seu esforço gorado porque é de certa forma abandonado à sua sorte.

Ainda na última reunião de câmara constatei o alerta do PSD relativamente aos empresários que estão a desistir de investir no parque industrial. Hoje falamos de um espaço ímpar no concelho que encerrou e que tanto merecia que estivesse em pleno funcionamento. Pela freguesia. Pelas Pessoas. Pela nossa terra.

O concelho está a perder, ano após ano, atractividade e poder de compra e sem emprego e sem opções está cada vez mais deserto.

É preciso inverter esta tendência e  não baixar os braços sob pena de perdermos o caminho do desenvolvimento e do progresso, mas isso só se faz se resistirmos ao facilitismo, à propaganda mediática e a decisões avulsas, como as que presidiram à  abertura deste espaço que como agora se vê sem qualquer tipo de sustentabilidade a médio e longo prazo.

 

 

 

 

 

 

Vemos, ouvimos e lemos. Não podemos ignorar.

 

“Se puderes olhar, vê. Se puderes ver, repara”

Esta frase de José Saramago levou-me a um poema “Cantata da Paz” de Sophia de Mello Breyner Andresen,  e à frase “Vemos, ouvimos e lemos. Não podemos ignorar”.

 

O Plano e Orçamento para o ano de 2018 foram ontem publicamente apresentados e discutidos na reunião de câmara.

 

O Plano e o Orçamento são , de uma forma muito simplista, documentos que contêm aquilo que se pretende fazer em 2018 e os respectivos meios financeiros para o conseguir realizar.

 

Tudo normal se não fosse a “polémica” premissa que terá presidido à sua elaboração, que de certa forma o justifica e que está escrita na página 9 do Relatório do Orçamento:

 

“A aplicação em pleno dos diversos programas aprovados no âmbito dos fundos de apoio comunitário “Portugal 2020”, associado a um amplo conjunto de intervenções relacionadas com os trágicos acontecimentos de 17 de junho de 2017 e dias seguintes cujo impacto no concelho de Figueiró dos Vinhos é reconhecidamente marcante, tornam o ano de 2018, claramente como um ano de extraordinário investimento.”

 

Ao olharmos, vemos, reparamos e não podemos ignorar. Até custa a acreditar mas está lá, preto no branco.

 

Seria anedótico se não fosse trágico e indecoroso afirmar que os incêndios até vão ser positivos para o investimento em 2018.

 

No fundo, o que se pensa e escreve com todas as letras é que os incêndios, de 17 de Junho e dias seguintes, não foram uma tragédia local e nacional porque neles morreram 64 pessoas e se destruíram floresta e bens, mas foram, segundo parece, um alívio para o orçamento da Câmara e um acontecimento positivo que permite “tornar o ano de 2018, claramente como um ano de extraordinário investimento”.

 

Ao procurar-se justificar desta forma o investimento previsto para o próximo ano está-se não só a insultar quem sofreu com esta tragédia, mas  a humilhar a memória das vítimas – mortos e feridos – e das suas famílias.

 

Muitos não perceberão como é que se pode pensar e escrever isto como, certamente, não perceberão a actual governação se não olharmos e repararmos no enorme conjunto de equívocos que está por detrás dela.

 

Num outro país e com outros protagonistas estas afirmações teriam outras consequências que não só a do repúdio e a da censura pública.

 

 

 

 

Prazo médio de pagamentos da Câmara Municipal

 

 

Ao olharmos para a lista divulgada pela DGAL – Direcção Geral das Autarquias Locais reparamos que a Câmara de Figueiró dos Vinhos está apagar cada vez mais tarde

 

Em  Dezembro 2013 ( executivo PSD)  pagava a  81 dias.

No  final do 3º trimestre de 2017  (executivo PS) está a pagar a 156 dias.

 

Nos termos da legislação em vigor, nº 4, do artigo 23º do Decreto-Lei nº 25/2017 de 3 de março, compete à DGAL – Direcção Geral das Autarquias Locais,  divulgar trimestralmente a lista dos municípios que tenham um prazo médio de pagamentos (PMP) superior a 60 dias.

 

Os dados utilizados foram retirados da aplicação informática SIIAL em 20 de outubro de 2017, de acordo com a informação reportada pelos municípios.

 

Em Dezembro  2013 era assim     Clique   AQUI

Em Outubro de 2017 é assim       Clique   AQUI

 

ECO on-line-  Clique AQUI

 

“O PROBLEMA DOS ELEVADOS PRAZOS MÉDIOS DE PAGAMENTO

A análise do prazo médio de pagamento é de extrema importância no âmbito do controlo e gestão financeira das empresas. A liquidação atempada dos créditos promove boas práticas entre as organizações e fomenta a construção de relações comerciais e de parcerias mais fortes.

A regularização atempada das obrigações é fundamental para a gestão do fluxo de caixa dos negócios.

O atraso no pagamento implica encargos financeiros adicionais, obrigando as empresas a controlar os custos motivados pelo diferimento no recebimento dos créditos.

O atraso no pagamento tem implicações sobre a competitividade e a viabilidade das empresas, e pode levar ao fracasso de empresas com bastante potencial económico. Os problemas de liquidez das empresas podem resultar em inúmeras falências ao longo de toda a cadeia de valor. O atraso no pagamento em períodos de recessão económica têm um impacto no tecido empresarial superior, porque o acesso ao financiamento se torna ainda mais difícil.

São as empresas com menor dimensão e menor poder negocial, as mais afectadas pelos atrasos de pagamento, uma vez que são as mais vulneráveis, devido às alternativas limitadas de recursos de tesouraria, à falta de um sistema de gestão de crédito adequado e ainda à carência de recursos legais para tratar do problema dos atrasos de pagamento.”

In Portuguese Entrepreneurs

 

 

 

 

 

 

 

Autarquias vão poder integrar precários já em 2018

Autarquias vão poder integrar precários já em 2018

 

Os trabalhadores Figueiroenses precários que reúnam as condições necessárias para usufruir do diploma agora aprovado devem exigir a sua integração.

 

As autarquias, Câmaras e Juntas de Freguesia, vão poder integrar pessoas com vínculos precários já em 2018, a exemplo do plano especial que já está a decorrer para a Administração Pública.

O diploma foi aprovado em outubro e quando for promulgado e publicado, as autarquias vão poder desencadear o processo para integrarem nos seus quadros os trabalhadores precários que entenderem ser necessários.

A lei abrange as pessoas que exerçam ou tenham exercido funções que correspondam a necessidades permanentes de órgãos ou serviços de autarquias locais, com horário completo, sujeição ao poder hierárquico, à disciplina ou direção desses órgãos, serviços ou entidades, sem vínculo jurídico adequado.

A decisão de quem será integrado nos quadros será da inteira responsabilidade das autarquias, Câmaras e Juntas de Freguesia.

São 298 municípios, dos 308, e em 1872 freguesias, das 3092, em que foram identificadas situações de trabalho a tempo inteiro com vínculos precários. A maioria dos precários trabalha para as câmaras municipais, 9479 postos de trabalho (61%). Nas freguesias, são 5387 pessoas o que corresponde a  (35%).

A maioria dos precários do poder local são assistentes operacionais (72%), técnicos superiores (15%) e assistentes técnicos (12%). Concentram-se sobretudo em tarefas higiene, limpeza e manutenção de espaços verdes e na educação.

Sabendo que os processos de regularização serão conduzidos e decididos em cada autarquia, isto é por cada Câmara Municipal ou por cada Junta de Freguesia a organização e mobilização dos trabalhadores é decisiva, a par da dos Partidos Políticos, na oposição, que têm o dever de escrutinar quem está no poder e exigir transparência e informação nesta matéria.

É importante saber o que foi feito, neste caso pela Câmara Municipal e Juntas de Freguesia, no que toca à Resolução do Conselho de Ministros nº32/2017, que refere no seu ponto

“6 – Em complemento ao relatório previsto no artigo 19.º da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março, a Direção-Geral das Autarquias Locais procede, até 31 de outubro de 2017, a um levantamento junto das autarquias locais sobre todos os casos relativos a postos de trabalho nos termos referidos no n.º 2, por forma que as mesmas possam beneficiar, de acordo com as suas especificidades, dos instrumentos criados no âmbito deste programa.”

A Câmara Municipal deve divulgar o número e as pessoas referenciadas no levantamento feito pela DGAL. Este passo é essencial para lançar finalmente  o processo e conferir a necessária confiança, sabendo que neste momento estes trabalhadores vivem uma situação de grande ansiedade e incerteza.

Como disse acima a decisão de quem será integrado nos quadros será da inteira responsabilidade das autarquias, Câmaras e Juntas de Freguesia e isso é demasiado importante para ser deixado só ao critério de quem está no poder.

A pressão sobre a Câmara Municipal e Juntas de Freguesia para se saber que as pessoas indicadas (se é que o foram)  são todas aquelas que tinham direito a sê-lo e para se implementar um programa de regularização transparente e justo é um imperativo que se impõe  para evitar eventuais injustiças, compadrio, partidarite e omissões com claro prejuízo para os Figueiroenses que podem usufruir desse direito.

 

 

 

MAIS UMA VEZ, FIGUEIRÓ DOS VINHOS FICOU DE FORA !

MAIS UMA VEZ, FIGUEIRÓ DOS VINHOS FICOU DE FORA !

Figueiró dos Vinhos  ficou de fora das melhores práticas das autarquias portuguesas por terem medidas amigas das famílias, como apoios à maternidade e paternidade  de conciliação entre trabalho e família,  serviços básicos, educação, habitação, transportes, saúde, cultura, desporto e tempo livre e participação social.

“Autarquias + Familiarmente Responsáveis são o reflexo do empenho do poder local na sustentabilidade do futuro. As famílias como base de uma sociedade sustentável são o futuro, para assegurá-lo as autarquias deverão, sobretudo, proporcionar uma maior capacidade de resposta às suas necessidades tendo em conta o papel vital que desempenham”.

Temos um exemplo de um Município próximo, Pombal, que recebe a distinção de “Autarquia + familiarmente responsável” há dois anos seguidos.  AQUI

Deveria ser assim em Figueiró dos Vinhos, mas não é. Lamento.

Saiba mais sobre o caso de Figueiró dos Vinhos em: http://www.observatorioafr.org/medidas.asp…

 

 

 

 

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