Prazo médio de pagamentos da Câmara Municipal

 

 

Ao olharmos para a lista divulgada pela DGAL – Direcção Geral das Autarquias Locais reparamos que a Câmara de Figueiró dos Vinhos está apagar cada vez mais tarde

 

Em  Dezembro 2013 ( executivo PSD)  pagava a  81 dias.

No  final do 3º trimestre de 2017  (executivo PS) está a pagar a 156 dias.

 

Nos termos da legislação em vigor, nº 4, do artigo 23º do Decreto-Lei nº 25/2017 de 3 de março, compete à DGAL – Direcção Geral das Autarquias Locais,  divulgar trimestralmente a lista dos municípios que tenham um prazo médio de pagamentos (PMP) superior a 60 dias.

 

Os dados utilizados foram retirados da aplicação informática SIIAL em 20 de outubro de 2017, de acordo com a informação reportada pelos municípios.

 

Em Dezembro  2013 era assim     Clique   AQUI

Em Outubro de 2017 é assim       Clique   AQUI

 

ECO on-line-  Clique AQUI

 

“O PROBLEMA DOS ELEVADOS PRAZOS MÉDIOS DE PAGAMENTO

A análise do prazo médio de pagamento é de extrema importância no âmbito do controlo e gestão financeira das empresas. A liquidação atempada dos créditos promove boas práticas entre as organizações e fomenta a construção de relações comerciais e de parcerias mais fortes.

A regularização atempada das obrigações é fundamental para a gestão do fluxo de caixa dos negócios.

O atraso no pagamento implica encargos financeiros adicionais, obrigando as empresas a controlar os custos motivados pelo diferimento no recebimento dos créditos.

O atraso no pagamento tem implicações sobre a competitividade e a viabilidade das empresas, e pode levar ao fracasso de empresas com bastante potencial económico. Os problemas de liquidez das empresas podem resultar em inúmeras falências ao longo de toda a cadeia de valor. O atraso no pagamento em períodos de recessão económica têm um impacto no tecido empresarial superior, porque o acesso ao financiamento se torna ainda mais difícil.

São as empresas com menor dimensão e menor poder negocial, as mais afectadas pelos atrasos de pagamento, uma vez que são as mais vulneráveis, devido às alternativas limitadas de recursos de tesouraria, à falta de um sistema de gestão de crédito adequado e ainda à carência de recursos legais para tratar do problema dos atrasos de pagamento.”

In Portuguese Entrepreneurs

 

 

 

 

 

 

 

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